segunda-feira, 6 de abril de 2020

SOBRE AS ORIGENS DA VILA E DO CONCELHO DE CAMPO MAIOR

Vamos tentar concluir procurando entender o ponto por onde devíamos ter começado: AS ORIGENS DA VILA E DO CONCELHO DE CAMPO MAIOR.
Todas as informações, incluindo os vestígios arqueológicos, apontam para que a povoação não tenha sido fundada no sítio onde está o castelo. Há mesmo uma forte probabilidade de que tal tenha acontecido no sítio de S. Pedro, no qual há, ainda hoje, uma ermida e onde, segundo fontes muito antigas haveria uma fortaleza ou atalaia dos romanos.
Dista a Ermida de S. Pedro da povoação dois mil passos, em terreno que consiste num vale muito fresco e muito apto para hortas e pomares, com bastante água nativa que ainda agora alimenta um chafariz e um tanque que são conservados pela Câmara Municipal desta vila. Tudo aponta para que tenha sido neste terreno que os romanos fundaram um acampamento, em que se fixaram, como sucedeu com outras povoações que, como é sabido, foram por eles fundadas.  
         No actual território do concelho de Campo Maior, terão existido antes outras povoações como a “Aldeia dos Luzios”, referida em informações de finais do Séc. XIII e a “Aldeia de Bartolomeu Joanes”, que se situaria à beira do actual caminho municipal que conduz ao sítio conhecido por ribeiro da Avelada ou Valada, outrora designado também pelo nome de Alcongobril, via que surge à distância de cerca de dois quilómetros do núcleo antigo de Campo Maior, no lado esquerdo da Estrada Nacional, que liga esta vila a Degolados e a Arronches. Perto dela, em 1688 se teria construido uma fortificação, com o objectivo de melhorar a defesa da vila dos ataques dos exércitos invasores e que era designada por “castelo velho de Campo Maior”, certamente para o distinguir do castelo novo, já então erguido no local onde agora se encontra.”
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­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­Para mais e mais desenvolvidas informações sobre este tema, consultar as obras publicadas por Estêvao da Gama de Moura e Azevedo, João Dubraz, Rui Rosado Vieira e Francisco Galego.

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